Categoria: DevLife

  • O que uma empresa realmente espera de um desenvolvedor sênior?

    O que uma empresa realmente espera de um desenvolvedor sênior?

    Antes de qualquer coisa: esse texto não é sobre endeusar quem tem 10 anos de carreira ou coleciona frameworks no currículo.

    É sobre o que, na prática, o mercado espera de alguém que se apresenta como desenvolvedor sênior — principalmente se você quer conquistar a confiança de empresas mais exigentes.

    1. Domínio técnico consistente

    Não se trata de saber tudo, mas de saber o suficiente com profundidade. Dominar a stack principal, escrever código limpo, legível e escalável. Entender arquitetura. Saber quando usar um padrão de projeto — e quando não usar.

    2. Visão de produto e experiência do usuário

    O dev sênior não vive em bolha. Ele entende que o que está sendo construído precisa funcionar para alguém. Participa das conversas com UX/UI, testa os fluxos com empatia, entende a jornada do usuário.

    3. Comunicação clara e respeitosa

    Ser direto sem ser ríspido. Saber ouvir, negociar prazos, discordar com maturidade. Muitas vezes, é mais sobre como se fala do que o que se fala. E isso impacta diretamente o clima do time.

    4. Mentoria e troca

    Não é só saber fazer — é saber ensinar. Empresas valorizam quem compartilha conhecimento e fortalece o time. Ser sênior é ser referência técnica, mas também humana.

    5. Visão de longo prazo

    Um bom sênior pensa no código que vai herdar, não só no que está escrevendo. Ele considera performance, manutenção, documentação e testes — mesmo no MVP. Entrega com responsabilidade e não deixa bombas-relógio escondidas no projeto.

    6. Lidar com dis trações (e proteger o foco do time)

    Ser sênior também é saber dizer “não” para o que atrapalha. Às vezes o maior desafio não está no código, mas no barulho em volta dele. Interferências, decisões apressadas e mudanças mal comunicadas geram mais bugs do que linhas ruins.

    🪧 “Se não for ajudar, atrapalhe!” — disse alguém na daily. Acredite: o sênior lembra.

    É papel do dev experiente manter o foco da equipe, filtrar o ruído e ajudar o time a trabalhar com consistência.

    Conclusão

    No fim do dia, o que as empresas esperam de um dev sênior é:

    • Alguém que resolve problemas com visão ampla
    • Que contribui para o crescimento do time
    • E que entrega valor real — com consistência

    Se você se vê nesse perfil ou está no caminho para isso, saiba: o mercado está olhando. E precisa de mais profissionais assim.

  • O Que as Empresas Procuram em um Desenvolvedor Front-end em 2025

    O Que as Empresas Procuram em um Desenvolvedor Front-end em 2025

    Ser um bom desenvolvedor(a) front-end hoje vai muito além de codar com a última framework do mercado. As empresas procuram profissionais completos, que entreguem mais do que interfaces bonitas — entreguem experiências reais.

    O que define o dev front-end que as empresas querem?

    • UX/UI na prática: Não é só saber HTML e CSS — é entender como o usuário pensa e sente. Design não é decoração, é usabilidade e experiência.
    • Domínio de Figma: Saber ler, editar e transformar protótipos em código real. Figma virou o idioma universal do design digital.
    • Ferramentas além do Figma:
      • Photoshop: Para edição de imagens, mockups e tratamento visual.
      • Illustrator: Para trabalhar com vetores, ícones e logos responsivos.
      • After Effects: Para animações e microinterações modernas em UI.
    • Inglês técnico: Entender documentação, Stack Overflow, bibliotecas e colaborar com times globais.
    • Stack afiada: Domínio sólido da stack principal — React, Vue.js ou qualquer outra — mas com vontade de aprender novas tecnologias.
    • Resolução de problemas: Mais importante do que frameworks é a capacidade de pensar, solucionar e evoluir.
    • Boa comunicação: Saber colaborar com designers, produto e explicar problemas técnicos de forma simples é essencial.

    Mais do que codar — é entregar

    No final, o dev front-end ideal é aquele que entrega valor. Que entende o usuário, o design, o time e o produto. Que vê além da tela.

    “Ferramentas mudam. Linguagens evoluem. Mas a capacidade de resolver problemas e criar boas experiências é o que fica.”

    Quer saber mais sobre como se preparar para ser o dev que o mercado procura? Continue acompanhando o blog — novos artigos toda semana!

  • Meu estilo de programação: Como penso, documento e organizo meus projetos

    Meu estilo de programação: Como penso, documento e organizo meus projetos

    Quem nunca voltou para um código meses depois e pensou:

    “Que inferno é esse?”

    Depois de anos codando projetos de todos os tamanhos, desenvolvi um processo próprio para estruturar cada projeto que começo. Neste artigo, compartilho meu estilo de programação — da documentação inicial às boas práticas no código e gestão do projeto.

    Documentação: antes de escrever a primeira linha de código

    Antes de qualquer comando no terminal, eu crio um documento PDF onde descrevo o projeto:

    • Visão geral do sistema
    • Descrição dos fluxos principais
    • Funcionalidades essenciais
    • Modelagem inicial do banco de dados

    Depois disso, passo para diagramas e modelagens (como ERD – Entity Relationship Diagram) e crio os protótipos das telas usando o Figma.

    Back-end: organização, padrão e clareza

    Sou especialista em PHP e adoto o padrão PSR-12 para manter o código limpo e consistente. Minhas práticas incluem:

    • Comentários estratégicos nos pontos críticos do código, explicando decisões complexas.
    • Documentação de APIs com Swagger, automatizando a geração de documentação técnica.
    • Variáveis em inglês e camelCase como padrão de nomenclatura.
    • Retornos em inglês ou português dependendo da necessidade do projeto (pensando em whitelabel).
    • Modelagem de banco de dados relacional com relacionamentos claros e integridade referencial.
    • Arquitetura MVC para organização e escalabilidade.

    Front-end: organização e modularidade

    No front-end, minha filosofia é separar bem os blocos de código CSS:

    • Botões, títulos, formulários e animações recebem estilos específicos e modularizados.
    • Uso frameworks como Vuetify ou Bootstrap quando o projeto exige agilidade e consistência visual.

    Organização: produtividade e rastreabilidade

    Para organizar tarefas e acompanhar o progresso do projeto, utilizo o Jira. Isso ajuda a:

    • Documentar decisões tomadas.
    • Organizar sprints e tarefas.
    • Registrar históricos para auditorias futuras.

    Repositório: controle de versão e organização

    Todo projeto que desenvolvo é versionado com Git e hospedado no GitHub ou GitLab. Minhas práticas de repositório incluem:

    • Commits pequenos e frequentes, sempre com mensagens claras e padronizadas ([tipo]: descrição — exemplo: feat: criar endpoint de login).
    • Uso de branches para desenvolvimento de features, correções e testes (feature/, fix/, hotfix/).
    • README.md completo explicando como rodar o projeto, configurações e instruções básicas de deploy.
    • Licença e arquivo de contribuição (LICENSE e CONTRIBUTING.md), quando o projeto é open source ou colaborativo.
    • Documentação gerada e linkada (Swagger para APIs, Storybook para front-end).

    Tiago’s Code Style: meu manifesto de boas práticas

    • 📚 Documentação inicial antes do primeiro commit.
    • 🧠 Código seguindo PSR-12 e princípios SOLID.
    • 🐫 Nomenclatura em inglês e padrão camelCase.
    • 🛡️ APIs documentadas com Swagger.
    • 🏛️ Modelagem e relacionamento de bancos de dados robustos.
    • 🎨 CSS modularizado e organizado por componentes.
    • 📋 Jira para gestão e rastreabilidade.
    • 📚 Repositórios Git bem documentados e versionados.

    “Código não é só para rodar. Código é para durar.”

    Esse é o meu jeito de construir software. E você? Qual é o seu estilo de programação?